sábado, 28 de junho de 2008

45ª Parte - CONHECENDO O PLANETA... (item 1) - Das placas tectônicas às atividades geológicas

AVISO IMPORTANTE ao Amigo Leitor!

Para você entender perfeitamente o conteúdo e intenção deste blog, não leia matérias isoladas! Use 10 minutos do seu precioso tempo, diariamente, e inicie sua leitura pela mensagem “Aviso Importante aos Novos Leitores” (14/06/08) e depois vá para a “1ª Parte” aqui postada, seguindo continuamente os capítulos, pois eles possuem um encadeamento entre si que o levará a entender perfeitamente o processo da Terra, bem como toda a nossa existência sobre ela. Minha intenção não é a de criar “medos” em hipótese alguma, mas sim puramente a de mostrar “verdades escondidas”, porém com muito “Amor” pelo meu próximo!

Paz! Hipátia III


Por que estou colocando essas informações aqui? Muitos dos leitores devem ter esses conhecimentos, porém nem todos. E para se entender perfeitamente o que acontece no nosso Planeta, com todas essas ocorrências geológicas, etc., precisamos, antes de tudo, conhecer um pouco de como funciona sua estrutura. Evidente que não irei me aprofundar nos processos geofísicos da Terra, serão apenas noções básicas que postarei aqui, porém necessárias para a continuidade de entendimento sobre não só o que já estamos vivendo, mas também o que ainda iremos passar, principalmente quando da entrada do Planeta no Cinturão de Fótons de Alcyon.


Das placas tectônicas às atividades geológicas...


Sabemos que o Planeta Terra é recoberto em sua crosta, por uma estrutura não contínua, mas sim em blocos interligados e separados por grandes fendas, blocos estes denominados “placas tectônicas” que, ao se movimentarem, resultam em atividades geológicas, causando terremotos de variáveis intensidades.

Esses terremotos, quando acontecem em placas subaquáticas, são os responsáveis por ondas gigantes em nossos oceanos, podendo causar imensos tsunamis, como o ocorrido na Indonésia em 2004. Já nas áreas secas da crosta terrestre, seus efeitos se dão através de erupções vulcânicas, ou ainda pela destruição de vales e cidades, conforme temos tantas e mais tantas informações nesse sentido, haja visto a recente catástrofe na China que levou ao óbito cerca de 300 mil pessoas.

São doze as principais placas, as quais podem se subdividir em placas menores: Placa Eurasiática, Placa Indo-Australiana, Placa Filipina, Placa dos Cocos, Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa Arábica, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártica e Placa Caribeana. Minha intenção em colocá-las aqui, é para que os leitores possam fazer uma análise, principalmente das grandes catástrofes geológicas que vêem ocorrendo no Planeta, através da localização dessas placas.

Com fins de exemplificar, sabemos que a Cordilheira Andina, bem como as cadeias montanhosas do Himalaia surgiram (emergiram) em eras remotas, pelo movimento de placas tectônicas, bem como presume-se que o afundamento (submersão) de Atlântida também ocorreu em virtude disto.


Terminologias usadas em ocorrências geológicos (extraídas do Livro “Projeto Terra – Prof. Laércio Fonseca – Pgs. 197 a 200):


* Intensidade Sísmica “Medida qualitativa que descreve os efeitos produzidos pelos terremotos, em locais da superfície terrestre. A classificação da intensidade sísmica é feita a partir da observação “in loco” dos danos ocasionados nas construções, pessoas ou meio ambiente”.

* Magnitude “É uma medida quantitativa do tamanho do terremoto. Ela está relacionada com a energia sísmica liberada no foco e também com a amplitude das ondas registradas pelos sismógrafos” (...) Para tais medidas, foi idealizada uma escala logarítmica denominada ‘Escala Ritcher’ – “A magnitude da Escala Ritcher é baseada numa equação logarítmica, o que significa que um terremoto de grau 5, é dez vezes mais forte que um de grau 4, e provocou 32 vezes mais deslocamento de energia. Um terremoto de grau 1, equivale à explosão de 1(um) quilo de dinamite, enquanto um de grau 8 significa o mesmo de uma explosão de 6 milhões de toneladas de dinamite”.


Dois exemplos de placas tectônicas



No Japão...



(...) Foram divulgados novos dados sobre uma pesquisa conjunta da Guarda Costeira do país e da Universidade de Tóquio sobre a movimentação das placas tectônicas sobre as quais o Japão está localizado. Este estudo é feito na costa centro-leste japonesa, (...) na província de Shizuoka.



Resquício do terremoto de Kobe (1995).

A cidade ainda se lembra dos mortos e feridos.


As ilhas japonesas foram formadas sobre as placas Eurasiana, Norte-americanas e das Filipinas. Esta terceira é uma pequena placa localizada exatamente entre duas placas gigantes que convergem entre si, ou seja, que navegam na mesma direção (...).

Essa “perigosa” formação é responsável não apenas pela intensa atividade sísmica mas, também, pela própria existência do arquipélago. A dupla pressão sofrida pela Placa das Filipinas é responsável, ainda, pelo Monte Fugi. (...) (http://robertomaxwell.com/ - 14/07/2007).



Monte Fuji (fonte: Wikipedia)


O Japão é um arquipélago formado por mais de 3.000 ilhas, tendo quatro dessas ilhas como principais, perfazendo cerca de 98% de sua superfície total. Com um solo, em sua maioria, de origem vulcânica, possui cerca de 265 vulcões, 10% dos quais se encontram em atividade, sendo que Tóquio, sua capital, encontra-se numa das regiões mais perigosas. Em virtude do exposto, ele é um dos países com maior probabilidade de ser atingido por terremotos. Pela sua formação geológica (Ilhas), corre grandes riscos de tsunamis, já que o país sofre milhares de pequenos tremores todos os anos.


Vejam o que é o “sistema infernal” envolvendo nossos jovens. São inúmeros os brasileiros que deixam o Brasil, uma terra “abençoada”, sem nenhuma formação tectônica significativa, para irem “ganhar a vida” no Japão – um lugar cheio de falhas geológicas, com inúmeros vulcões e uma grande parte deles ativos, com grandes riscos de terremotos de média e alta intensidade e magnitude, além do grande risco de imensos tsunamis... Portanto, nos tempos atuais, em que a Terra sofre uma série de situações difíceis a níveis geológicos, o Japão é um dos locais com grandes possibilidades de extinção em termos continentais. E os brasileiros, presos a uma consciência materialista, deixam o “paraíso” para irem viver possíveis momentos de terror...




Na Califórnia...




Vista aérea da falha de Santo André na zona em que atravessa a planície de Carrizo, a oriente da cidade de San Luis Obispo. (Robert E. Wallace, USGS.)


O contacto entre duas placas pode efetuar-se sem que haja entre elas movimentos de convergência ou de divergência, deslizando apenas horizontalmente uma pela outra. Diz-se então que existe uma fronteira de placas transformantes, sendo o contacto efetuado através de uma zona de fratura transformante. (...) Estas falhas transformantes são comuns nos fundos oceânicos. (...) Algumas destas zonas transformantes têm centenas a milhares de quilômetros de comprimento e por vezes têm a expressão morfológica de vales que, embora raramente, chegam a atingir 8 000m de profundidade. (...) Algumas falhas transformantes ocorrem em terra, como acontece, por exemplo, com a falha de Santo André, na Califórnia, a qual efetua a ligação entre a Crista do Pacífico Oriental (uma fronteira divergente de placas) com a Crista Gorda Sul / Juan de Fuca / Explorer (outra fronteira divergente de placas). A zona de fratura de Santo André tem cerca de 1 300km de comprimento e, em alguns lugares, dezenas de quilômetros de largura, afetando aproximadamente dois terços da extensão da Califórnia. Esta falha transformante constitui uma fronteira de placas, onde, desde há 10 milhões de anos, as placas Pacífica e Norte-Americana deslizam horizontalmente uma pela outra à razão de cerca de 5 cm/ano. (http://w3.ualg.pt/~jdias/GEOLAMB/GA2_SistTerra/203TectPlacas/).


Muito se comenta sobre o perigo que o Estado da Califórnia (EUA) enfrenta no sentido de um imenso terremoto, por encontrar-se sobre a falha de Santo Andrés (ou San Andréas). Em 18/04/1906, um terremoto de 7,8 na escala Ritcher devastou a cidade de São Francisco, pelo que foi chamado de “The Big One” (O maior de todos), deixando cerca de 3.600 mortos, um número bem mais alto (praticamente o dobro) do que as vítimas fatais deixadas pelo furacão Katrina em 2005. O cientistaYuri Fialko (autor de detalhado estudo da falha de San Andréas) assim se manifestou: “A quietude aumenta a probabilidade de ocorrer um evento sismológico, essa energia represada é mais que suficiente para causar o Big One”Isto porque há anos que essa falha não apresenta movimentos significativos, e essa quietude representa para os cientistas o mesmo efeito de uma panela de pressão que, ao explodir, não se tem como medir as conseqüências. Também, o Instituto de Oceanografia Scripps, nos EUA, refere-se ao “silêncio da falha” como se estivessem todos vivendo “momentos de tensão inigualável se comparado a qualquer outra ocasião”. Baseado em seus estudos, existe uma unânime certeza entre os cientistas que, a qualquer momento, uma grande catástrofe poderá ali ocorrer. O que não dá pra entender, entretanto, como que o governo dos EUA não dá o alarde e ajuda necessária ao povo, para que se mudem dali, busquem lugares mais seguros, já que é um local devidamente condenado. Ou será que dá?... Por outro lado, a população obnubilada também não toma essas iniciativas, como se esperassem a morte resignadamente. Será que é isso mesmo? Ou será que confiam tanto, estão tão dominados pelo “sistema infernal”, que só acreditarão vendo, já que o governo nada diz, em nada se manifesta?... Verdade é que parece ser fato consumado: a Califórnia está condenada! Pois de acordo com os estudos geológicos, prevê-se uma explosão vinda do subsolo, que arremessará tudo que estiver sobre aquela superfície, numa altura de mais de 10m. Tudo será violentamente jogado para o alto: casas, prédios, árvores, animais, veículos, pontes e, por conseguinte, seres humanos!


Recentemente foi distribuída na internet uma mensagem canalizada que falava na ocorrência de uma grande catástrofe nesse país, dando, inclusive, possíveis datas e muito próximas de acontecer. Não entraremos aqui no mérito da questão se essa mensagem foi falsa ou verdadeira mas, de qualquer forma, não deixou de ser um “grito de Alerta”, cujos fundamentos são sólidos, pois vêm de encontro com os resultados geológicos obtidos pela ciência.


Obs: Continuação deste tópico na 46ª Parte deste blog (item 2)


PAZ EM TODOS OS QUADRANTES!

Alto Paraíso, 28 de Junho de 2008

Hipátia III





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