quarta-feira, 13 de agosto de 2008

87ª Parte – GOVERNO OCULTO DO MUNDO (1) – Dualidades...


AVISO IMPORTANTE ao Amigo Leitor!

Para você entender perfeitamente o conteúdo e intenção deste blog, não leia matérias isoladas! Use 10 minutos do seu precioso tempo, diariamente, e inicie sua leitura pela mensagem “Aviso Importante aos Novos Leitores” (14/06/08) e depois vá para a “1ª Parte” aqui postada, seguindo continuamente os capítulos, pois eles possuem um encadeamento entre si que o levará a entender perfeitamente o processo da Terra, bem como toda a nossa existência sobre ela. Minha intenção não é a de criar “medos” em hipótese alguma, mas sim puramente a de mostrar “verdades escondidas”, porém com muito “Amor” pelo meu próximo!

Paz! Hipátia III



Até aqui neste blog, além desta fase do Portal 8:8:8 que foi um extra, falamos num primeiro enfoque sobre a Terra e suas Eras Planetárias, tecemos algumas características mais relevantes, chegando à nossa Era atual, até o Cinturão de Fótons que, pelo que tudo indica, marcará o fim deste “Projeto Kármico” vigente.


Mas, por várias vezes, tecemos alguns comentários sobre o “Sistema Infernal” implantado e que tantos sofrimentos e altos engodos causaram à humanidade.


Por isso, neste segundo momento do blog, como num segundo enfoque, postarei algumas matérias sobre o GOVERNO OCULTO DO MUNDO, uma dualidade conhecida por poucos... Este enfoque far-se-á centrado no ser humano em si, nos seres densos encarnados ou não, bem como em seres espiritualizados, e não mais no Planeta especificamente.


Como já pudemos perceber nas postagens anteriores, estamos vivendo um final de Era (Peixes) e adentrando na Era de Aquárius. Na verdade, astrologicamente falando, já estamos na Era de Aquárius, porém a nível espiritual, no sentido de mudanças de ciclos, ainda não consideramos tal fato.



A Era de Peixes, onde a própria simbologia do signo nos mostra (2 peixes), determinou uma fase de “dualidade” da Terra, imperando entre o que se chamou de “Bem” e “Mal”. Conceitos estes que muitos autores colocam como uma “criação humana terrestre”, e que se formos estudar a fundo a história e o desenvolvimento de outras raças planetárias, muitas delas que deram origem e/ou interferiram na evolução dos humanos, vamos perceber sua existência em outros orbes, embora dentro de uma dialética diferenciada.


Mas, na verdade, não era esta a idéia original deste Projeto, já que esses conceitos foram aqui inseridos após a implantação de um “sistema infernal” ocasionado, “à priori”, pela conhecida “Rebelião Luciferiana”, história esta que mais para frente entraremos em maiores pormenores, citando envolvimentos outros de igual monta.



O “Projeto Kármico” original que deveria ter sido posto em ação, teria como objetivo principal uma outra “dualidade”, ou seja, o “resgate kármico” (dívidas morais e espirituais adquiridas numa ou em várias encarnações), resgate este que deveria ocorrer por “ações dhármicas” – ações estas voltadas para o “bem”, para o “Amor”, imbuídas de uma moral espiritual cósmica, o que levaria os seres humanos a ascensionarem para a luz!



Entretanto, pelo que consta, o ser conhecido como 5º Arcanjo – Lúcifer – ao não aceitar tal idéia do Comando Planetário da Terra, foi retirado do Projeto, ocorrendo sua “queda” juntamente com seus “anjos”, que vieram para este Planeta por sua livre vontade, com fins de instalar aqui a “consciência materialista” nos seres humanos, entrando em “dualidade” com o citado “projeto original”. Daí, a cristalização dos conceitos “Bem” (consciência espiritual) e “Mal” (consciência material, da forma como se desenvolveu). Mas, como disse acima, essa é apenas uma parte da história real, com certo fundamento, porém não é a história total. Por enquanto, portanto, fiquemos na aceitação desta versão, pela complexidade do fato em questão. Quando entrarmos num novo enfoque do blog, onde exporemos as origens raciais planetárias e extraplanetárias existentes na Terra, dissecaremos mais amiúde este contexto.


Em síntese, no primeiro conceito (Bem), o homem ascensionaria para a Luz através das Leis de Karma e Dharma. Já no segundo conceito (Mal), o homem teria de desenvolver o gosto por tudo que é material, se envolver de forma que sua vida seria dedicada ao crescimento financeiro e materialista, numa constante que o deixaria cego no tocante ao mundo espiritual. E somente ascensionaria para a luz se conseguisse por si só desvendar os véus da materialidade, nesse mundo ilusional (materialista) que lhe foi imposto.


Sendo assim, os seres humanos que conseguirem até o final desta Era (provavelmente até 22 de dezembro de 2012 – data estimada para a entrada da Terra no Cinturão de Fótons), alcançar mais “pontos positivos” (Bem) nessa “balança dual”, entendendo-se como “positivo” o fator “dharma”, terão grande chance de viver a Era Aquariana Terrestre, denominada como a “Era de Ouro”, na qual não mais haverá tal dualidade e somente o “Bem” imperará, porém com nova conotação voltada única e exclusivamente ao Amor Incondicional!


Vivemos, pois, um momento decisivo para toda a humanidade terrestre! Mas, infelizmente para muitos, os conceitos religiosos atuais e vigentes em nosso planeta, se enfocam numa moral doentia, primitivista e trevosa, presos a esta dialética dos opostos, onde aos homens só são mostrados dois caminhos: ou o “céu”, ou o “inferno”.


Entretanto, para os Mentores do Projeto Kármico da Terra e, consequentemente, para Deus, não existem “punições” e nem “prêmios” de tais tipos, pois a evolução espiritual é produto das ações de cada um de nós. São os próprios seres humanos responsáveis pelo direcionamento de sua própria espiritualidade, o que implicará em viver numa Era de Ouro terrestre, ou em outros orbes, mais ou até menos adiantados, sempre com o intento de evolução e transcendência do espírito.


Importante se faz ressaltar, no entanto, que o conceito “anti-materialista” não implica em se ter de passar necessidades e sofrimentos para atingirmos um desenvolvimento espiritual. Muito pelo contrário, implica sim no viver o presente de forma “feliz” e para tanto necessitamos do lado material, já que vivemos num “mundo material”, com um “corpo material” e que precisa desse lado material para existir. Precisamos morar, nos alimentar, nos vestir porque nossa cultura assim o pede e até mesmo para nos proteger do frio e do calor, etc.


A questão, portanto, está nos caminhos extremos que não podem e não devem ser percorridos, mas sim vivermos em harmonia na neutralidade do “caminho do meio”, dando alimento ao nosso corpo e ao nosso espírito, concomitantemente. Isto é viver no “Amor”, onde nossas ações serão equilibradas e por onde ocorrerão os “dharmas” que resgatarão “karmas” adquiridos ao longo das reencarnações. Somente desta forma estaremos inseridos dentro do contexto do Projeto dos Comandos Planetários da Luz, já que no inverso, ou seja, o viver centrado na “consciência materialista”, estaremos dando força à Lúcifer e seu “projeto infernal”.


Já falamos aqui neste blog que a vida terrestre (ou até em outros planetas), são como “pontes”, ou “passagens”, onde nosso corpo físico é simplesmente um veículo no qual um raio de nossa essência se acomoda temporariamente, com fins de “aprendizagens” para o caminho da evolução espiritual, até que um dia possa se acoplar ao UNO (Consciência Cósmica Universal), que foi de onde viemos.


Nesse momento em que vivemos, nessa dualidade de submissão à governos e religiões, encontramos a grande maioria das pessoas ou sob o regime do “medo” (quem quer ir para o inferno?), ou sob a dormência de suas próprias consciências, envolvidas que estão no “materialismo luciferiano”, advindo como citei acima, da “Rebelião Angelical” que entrou em oposição aos Comandos Planetários da Luz.



Só para exemplificarmos o “regime do medo” advindo das religiões (originalmente da Católica), e isso há muito longo tempo, já que grande parte das pessoas não consegue enxergar o óbvio, no Filme “O Nome da Rosa” – de Umberto Eco – o diálogo entre o Abade cego e o inquiridor William de Baskerville deixa bem clara essa questão:


- “Abade:- O que desejais verdadeiramente?


- Baskerville:- Eu quero o livro grego, aquele que, segundo vós, jamais foi escrito. Um livro que só trata da comédia, que odiais tanto quanto o riso. Trata-se provavelmente do único exemplar conservado do segundo livro da poesia de Aristóteles. Existem muitos livros que tratam da comédia, porque esse livro é precisamente tão perigoso?


- Abade:- Porque ele é de Aristóteles e vai fazer rir.


- Baskerville:- O que há de tão inquietante no fato de que os homens possam rir?


- Abade:- O riso mata o medo, e sem medo não pode haver fé. Aquele que não teme o Diabo não necessita mais de Deus”.


Exporei aqui alguns dados sobre esse magnífico filme, sugerindo que os amigos leitores que ainda não assistiram, o façam. E mesmo aqueles que já assistiram, voltem a fazê-lo, hoje com outros olhos...


O filme “O nome da Rosa”, retrata uma história que ocorre em 1327, num mosteiro beneditino do séc. XIII, nas montanhas italianas, tendo como trama a investigação da morte de sete monges em sete dias. O próprio nome do filme era uma expressão usada na Idade Média que servia para mostrar o “infinito poder das palavras”, e esta foi a grande questão, pois a Igreja (Católica) tenta “apagar” as palavras de Aristóteles – filósofo até então altamente conceituado pela mesma, quando descobre sua obra sobre a Poética que tratava da “comédia”. Esta obra pregava a natureza boa e cognitiva do riso, fato que era inaceitável para a igreja na Idade Média que ligava, para seus adeptos, o riso ao diabo (já que o riso e a sátira seriam remédios milagrosos, como acontece num processo de catarse, para a purificação de vícios, paixões, etc.). Sendo assim, a igreja temia que o riso fizesse o povo deixar de temer o diabo e, além da questão ideológica ser ferida, também seria diminuído o poder de domínio da igreja, pois esta era a “única” defensora dos mortais pecadores diante das artimanhas do demônio e da fúria implacável de Deus. Diante deste cenário, para desvendar os assassinatos dos monges é chamado o ex-inquisidor William de Baskervile, que na história representa a “razão filosófica” e a “ciência”, sendo um homem de idéias e procedimentos avançados para a época, um buscador da verdade através da razão. Por ser franciscano (que na época conflitavam com os beneditinos), bem como científico (e assim opondo-se à crença cega religiosa), e ainda justo (com isto não servindo de peça de manipulação no jogo de interesses da igreja), William, além de tudo, é a representação da “razão”, causando, por isso, mais um problema para a igreja. Isto porque, o livro de Aristóteles que representava o “Conhecimento” – e por isso teve suas páginas envenenadas levando à morte os 7 monges, mostra o lado sinistro da igreja, condenando à morte todo aquele que busca ou usa deste “conhecimento” (Ex: a Inquisição).

(extraído de www.euniverso.com.br/Filmes/)


Portanto, parece ser bem por aí... Aqueles que pregam Deus através das religiões, que falam em Seu Nome, articulam para a tristeza, sofrimento e infelicidade dos Homens, infelizmente! E grande parte das pessoas ainda se vêm presas à esse sistema infernal... Enquanto os céticos lutam por tudo querer comprovar através de uma ciência ateísta, os religiosos, por intermédio de suas “chefias” que convocam seus adeptos para a “pseudo salvação”, são guiados cegamente por enganosos ensinamentos. Ambas as correntes, enquanto se apresentarem como até então vêm fazendo, não levarão ninguém à verdadeira compreensão das leis cósmicas universais.


Mas, graças a Deus, digamos que uma pequena parte da atual humanidade conseguiu despertar para a “verdade cósmica”, passando a entender esse processo dual e, consequentemente, libertar-se desse “sistema infernal”, experienciando as palavras do Mestre Jesus quando este assim disse: “Viver no mundo sem ser do mundo”. Saber que aqui é uma simples, porém importante “passagem” para o “desenvolvimento espiritual”. Despertar para sua “Chama Cristica”, no auxílio às “tiragens de véus” de sua “Consciência”. Reconhecer que o grande mérito está em “viver na matéria”, usando-a como um “empréstimo” somente, como ferramenta do “Amor” para atingir a “Felicidade” – e jamais o contrário! Jamais “viver pela matéria”... Pois o espírito se vai e a matéria fica, e tudo que nela foi constituído, um dia vira pó...


Obs: Continuação deste tópico na 88ª Parte deste blog (item 2)




PAZ EM TODOS OS QUADRANTES!

Alto Paraíso, 14 de Agosto de 2008

Hipátia III

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